O aumento das vendas no final do ano, impulsionado por datas como a Black Friday e o Natal, pode disfarçar transações comerciais mal-intencionadas e fazer com que muitos compradores e vendedores caiam em ciladas. Especialmente nesse período, as compras online atingem seu pico e aumentam o número de fraudes, chamando a atenção de quem vem se preparando para comprar e vender nos próximos meses.
Os fraudadores geralmente preferem produtos de alto valor agregado e de fácil revenda, como eletroeletrônicos, joias e calçados, por exemplo.
É importante que o e-commerce esteja atento a esse tipo de golpe, que pode não só trazer prejuízos financeiros, mas também de reputação, pois se o índice de compras fraudulentas ultrapassa 1% do faturamento, o negócio entra no radar das operadoras de cartões e fica sujeito a advertências, multas e até cancelamento da filiação à bandeira de cartão de crédito. É quase impossível para um e-commerce ficar imune a esse tipo de golpe, mas um índice de fraude de até 1% do faturamento é considerando dentro do esperado.
E mesmo as empresas que não comercializam os produtos mais visados pelos criminosos virtuais devem ficar atentas, pois os bandidos fazem testes com compras de menor valor para saber se o cartão clonado ou roubado está ativo.
Mas como o e-commerce pode se proteger de negociações fraudulentas e evitar prejuízos?
Monitoramento é a chave para a prevenção à fraude.
Fique de olho no CPF ou CNPJ dos clientes. Com ferramentas de monitoramento você fica sabendo sobre qualquer alteração nas informações financeiras e cadastrais do seu cliente e pode ficar atento a qualquer movimentação suspeita, analisando o pedido de compra com mais atenção.
Além disso, é preciso redobrar o cuidado com as transações feitas com cartão de crédito, visto que este é o tipo de golpe que mais prejudica os comerciantes em vendas de final de ano.
Fique atento a comportamentos fora do comum: verifique a regularidade dos pedidos de seus clientes. Aumento da frequência para um mesmo endereço com nomes diferentes, por exemplo, pode indicar fraude.
Outro golpe bastante comum é a chamada autofraude, que ocorre quando o próprio dono do cartão efetua a compra e, quando recebe a fatura, contesta a compra realizada, alegando não reconhecer o débito. Entretanto, felizmente esse tipo de fraude vem diminuindo graças aos constantes monitoramentos das operadoras de cartões de crédito.
Conte com ajuda especializada
No mundo digital, não tem como o comerciante fugir da modalidade de pagamento com cartão de crédito. Por isso, é essencial contar com um sistema antifraude que o auxilie na análise de risco e na saúde financeira do negócio. Há diversas soluções no mercado especializadas no combate à fraude digital. Cabe ao empreendedor analisar cada uma e verificar qual é a mais indicada para o seu tipo de negócio.
O FraudNet, da Serasa Experian, é um exemplo desse tipo de ferramentas com a qual sua empresa pode contar para se proteger e garantir mais rentabilidade. Com alto nível de automação e eficiência, é uma solução global de prevenção a fraudes em operações digitais e não presenciais.
Fonte: Serasa Experian