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Tributação excessiva é o principal problema do sistema de impostos, diz pesquisa


21/03/2019 18:47
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Tributação excessiva é o principal problema do sistema de impostos, diz pesquisa

A tributação excessiva é o principal problema referente a impostos no Brasil. Segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a maior parte dos empresários entrevistados defende que deve haver uma reforma tributária imediata, principalmente no que se refere à cobrança de ICMS, PIS e COFINS.

A pesquisa teve o intuito de avaliar seis aspectos do sistema tributário brasileiro: simplicidade, direitos e garantias do contribuinte, número de tributos, estabilidade de regras, segurança jurídica e transparência. Como esperado, todos esses atributos receberam respostas negativas.

Para o Tributarista Alexandre Alves “O sistema tributário precisa ser unificado e simplificado. O empresário hoje não sabe qual o fim do pagamento do tributo e o quanto esta sendo pago, e dessa forma é impossível termos cidadania fiscal. Temos um sistema preponderantemente baseado no consumo, o que reforça a desigualdade social do sistema.”

 Dessa forma, segue abaixo a notícia completa extraída do site Consultor Jurídico:

Tributação excessiva é o principal problema do sistema de impostos brasileiro segundo 86% dos empresários industriais. 75% deles defendem a necessidade de uma reforma no ICMS, enquanto 59% querem mudanças no PIS e na Cofins. Os dados são da edição de março da Sondagem Especial, uma pesquisa feita mensalmente pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A instituição ouviu 2.083 empresas, sendo 838 pequenas, 754 médias e 491 grandes, entre 1º e 15 de outubro de 2018. Ao responder o questionário, oito em cada dez empresários das indústrias extrativa e de transformação reprovam o atual sistema tributário brasileiro.

Para avaliar o sistema de impostos, a pesquisa questionou as empresas sobre seis aspectos: simplicidade, direitos e garantias do contribuinte, número de tributos, estabilidade de regras, segurança jurídica e transparência. Todos esses atributos receberam, pelo menos, 79% de respostas negativas de acordo com a soma das alternativas "muito ruim” e “ruim”.

O aspecto mais mal avaliado diz respeito ao número de tributos. Ao todo, 71% das empresas consideraram o número de tributos como muito ruim e 18% o avaliaram como ruim, totalizando 89% de marcações negativas. A avaliação é mais negativa entre as empresas do Lucro Real e do Lucro Presumido, com 93% de respostas muito ruim ou ruim; enquanto as do Simples Nacional registraram percentual negativo de 82%.

"A pesquisa mostra que, não importa o porte das empresas ou o seu setor de atividade, praticamente todas elas avaliam o número de tributos como o pior aspecto do sistema tributário. Dentro de uma agenda de desburocratização, a CNI defende a redução no número de tributos", afirma o gerente de Políticas Fiscal e Tributária da CNI, Mário Sérgio Carraro Telles.

Os empresários não estão atentos apenas à reforma tributária. Telles afirma que a mudança nos impostos deve ser feita logo após a aprovação da reforma da previdência. "O foco dessa reforma, na avaliação da CNI, deverá ser a adoção de um Imposto sobre o Valor Adicionado (IVA) que permita a remoção da cumulatividade, a simplificação tributária e a redução das obrigações acessórias aos contribuintes", explica. Com informações da Assessoria de Imprensa da CNI.